quarta-feira, fevereiro 24, 2016

Um dia

Um dia está aqui, e no outro se vai. Como você ainda aguenta?

Você tem se sentido desse jeito ha muito tempo, esperando por uma mudança. Saiba que, você não é o único.

A vida continua, não desperdice seu tempo. Você sempre tenta se ver através dos olhos de outras pessoas, você grita e canta que você precisa ajuda, que é difícil com você. Mas é assim com todos os outros.

Enquanto seu coração se torna maior você tenta entender "O que é tudo isso?!". E com tudo que você passa, por tudo que você aguenta e suporta, por todas as vezes que você cai e se levanta a sua pele se torna mais grossa você cria uma armadura e mais uma vez você tenta entender "O que é tudo isso?!" "Pra que tudo isso?!".

A vida passa. Não desperdice seu tempo apenas consigo mesmo.

Continue lendo >>

terça-feira, fevereiro 23, 2016

press to turn on

Não quero ser objeto de ninguém.

Não consigo ser o tipo de cara que fica com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Não consigo ser o tipo de pessoa que enquanto está conhecendo uma pessoa sai para procurar e conhecer outras. Muito menos consigo ser o tipo de cara saidinho, que vai pra balada todo final de semana e sai ficando com todos e qualquer um. Valorizo as pessoas que me interesso, e a cima de tudo me valorizo também.

Atualmente a única coisa que tenho feito é me proteger. Não quero ser objeto para os outros apenas satisfazerem suas carências e depois deixarem de lado, não quero pessoas que só me procuram quando se sentem sozinhas, não quero ser a segunda, ou terceira opção de ninguém, não vou ser aquele que você chama pra sair depois que já chamou seus amigos e / ou seu crush e por eles não poderem sair naquele dia vem se lembrar de mim e me procurar pra sair. Não quero um sexo casual apenas pra satisfazer as vontades dos outros. Isso nem me chama atenção mais. Gosto de intensidade e não consigo ver intensidade em momentos efêmeros.

Conhecer pessoas novas se tornou um porre. Pessoas vazias procurando serem completadas mas não estão afim de completar os outros. Querem ser amadas mas não querem amar. As pessoas gostam do sentimento de saber que alguém corre por elas. As pessoas gostam de saber que tem o domínio sobre outra pessoa. As pessoas fingem precisar de quem não precisam, pelo simples fato de quererem se sentir amadas. As pessoas apaixonam umas as outras, sem a intenção de estar junto. A maioria não ama, faz amar. E nunca são o que se dizem ser.

Tempo em tempo pessoas especiais viram contato fantasma em meu celular. Já me decepcionei com quem era importante pra mim e descobri que é assim mesmo: a gente magoa e é magoado a todo instante. E a vida é assim mesmo.

Não quero uma pessoa que não sabe o que quer. Quero certezas. Quero que seja recíproco. Não quero alguém que me bajule o tempo todo. Não precisa abrir porta de carro, oferecer diamantes, pagar o jantar. Só precisa ser sincero. E real. Ainda acredito e mantenho firme em minha mente que, quando chegar a pessoa e a hora certa, ela não será vazia, e muito menos uma metade que me completa. Seremos dois inteiros juntos.




Continue lendo >>

segunda-feira, fevereiro 22, 2016

Águas passadas de dias ruins

Alguns meses atras estava abafado com tantas coisas que aconteceram comigo, e com o fato de não estar conseguindo suportar todas elas. Ainda me recordo de como era terrível a sensação de não ter controle de nada e como uma situação atrapalhava outra e por ai vai, criando um efeito domino. Eu estava péssimo, posso até dizer que estava nos piores dias da minha vida e por estes motivos resolvi dar um fim a tudo e tomei vários remédios.

Por sorte (ou azar) o resultado não foi esperado. Notando que eu não estava normal, o pessoal do meu serviço me levou para um hospital, aonde fiquei por horas, tomando soro para desintoxicação.

Bom, o fato e o motivo dessa postagem é que, não tenho com quem compartilhar isso que me aconteceu, e que, recentemente descobri que, quando eu estava sobre os efeitos do remédio, acabei desabafando sobre tudo o que estava passando com algumas pessoas. Sai falando coisas pessoais que não falaria pra qualquer um, e o pior de tudo é que não me lembro de nada.

Como disse, recentemente uma das pessoas com quem conversei se aproximou e me disse tudo que falei para ela. Fiquei pasmo. Eu não esperava que o peso de tudo fosse tão grande, e que os medicamentos que tomei agiram apenas como uma válvula de escape, permitindo que eu coloca-se tudo que me incomodava pra fora. Fiquei três dias com a mente confusa, não sabendo o que era real ou não. E não me recordo de nada que aconteceu no ápice do efeito dos medicamentos.

É estranho ter que lidar com isso agora, mas não chega a ser algo completamente ruim. É como se tivesse deixado algo particular a amostra e as pessoas tivessem visto o que eu sempre escondi. Mas isso não mudou muita coisa, pelo contrario. Senti que algumas pessoas se aproximaram mais. Não quero que isso se repita, até porque é péssimo essa situação de você ter falado coisas sobre você e ficar sem saber depois o que disse.

Continue lendo >>

segunda-feira, dezembro 21, 2015

Esse vídeo diz tudo de mim, tudo sobre mim, tudo o que sinto.



Continue lendo >>

sábado, dezembro 19, 2015

Não sei porque as pessoas acham que seriam capaz de me ajudar, ou me impedir fazer algo agora, no estado que estou,a ideia de que sou uma pessoa errada, abusiva de amizade parasita já está formada. O cansaço de tentar algo também. Já estou morto por dentro e nada mais poderia me trazer de volta. Sou a laranja podre, que deve ser removida do cesto. Tudo já está estragado, não tem mais concerto. A única solução é um fim. Estou sozinho, e não tem ninguém pra poder fazer nada, nem mesmo meus pais que podem estar aqui do meu lado mas mesmo assim, não estão aqui. Hoje a noite, vagarei pelas ruas da cidade, perdido e sem rumo, tentando me encontrar, ou deixar que o acaso cuide disso para mim, caso não me encontre. Ao contrario, amanhã penso no que pode ser feito. Pra mim acabou, e essa é a última postagem deste blog. E aos poucos vou me apagando do resto até apagar minha existência.

Continue lendo >>

Eu desisti, simples assim. Não foi de você ou de nós, desisti de mim, do amor. Não tem lógica continuar tentando se eu sei o final da história. Já deu para perceber que não levo sorte nisso. Não te culpo pelo o que fez, todos fizeram, vejo isso como um sinal. Não nasci para ser feliz no amor. Aqueles olhos verdes, azuis, castanhos; aqueles abraços apertados e apelidos carinhosos; os sorrisos durante os beijos; os eu te amo que pareciam verdadeiros e que hoje não significam nada. Dizem que acostumamos com certas coisas, mas com essa dor não tem como se acostumar e agora eu desisti. Na verdade não dói tanto assim… apenas te faz preferir ter caído do vigésimo sétimo andar de um prédio e ser atropelado por metade dos carros que estão passando na avenida. Doeria bem menos.

Continue lendo >>

Eu não sei mais o que fazer com essas situações. As chances de algo acontecer comigo nunca foram expressivas, a porcentagem dessa fração que ainda acredita em algo não passa do mínimo, e isso não é suficiente para me manter vivo enquanto ando por aí com minhas horríveis olheiras - consequência de dias e dias indo dormir sempre as três ou quatro da manhã. O café não queima mais minha língua de tão frio que o meu corpo se tornou, e com meus diálogos matutinos também não foi diferente. Não sei mais o que é receber um bom dia - no termo amplo da expressão. Se alguma coisa nesse mundo ainda irá me apresentar alegria, espero que venha antes que o meu instinto de desistência se manifeste, pois o meu talento para terminar algo antes mesmo de começar é inteligentemente reconhecido pelos meus hormônios que não se cansam de me mandar ir à merda. Se não consegue lidar com isso sozinho, não lide. Não deixe nascer o que já irá vir morto.

Continue lendo >>

Eu quis ligar pra alguém. Contar o que tinha acontecido, e que doía. Mas não havia ninguém ali. Ninguém com que eu pudesse contar. Ninguém disposto a abrir mão do sono para ouvir minhas queixas. Ninguém que se importasse. Então eu virei pro lado e a dor veio. Rápida. Forte. Devastadora. Senti minha alma se rasgando ao lembrar daquelas palavras. E dói. Ainda dói.

Continue lendo >>

sexta-feira, dezembro 18, 2015

Esse vai ser meu último final de semana se as coisas não mudarem.

Estou cansado já. Cansado de tentar fazer as coisas darem certo e tudo dar errado. Cansado de me importar com pessoas que não estão nem ai. Cansado de fazer o certo, tentar ser bom.

Já tenho tudo planejado, e desta vez não vai dar errado. Não vai ter ninguém pra interferir.

É um pouco triste essa situação, mas não me suporto mais. Não estou fazendo isso pensando nos outros. Estou fazendo isso pensando em mim.

Estou cansado de deitar pra dormir e não conseguir por não parar de sentir essa dor dentro de mim. Não vejo mais nenhuma existência pra mim, nenhum motivo. Já estou morrendo aos poucos por dentro faz anos, então não tem mais motivos pra estar aqui.

Várias coisas me mataram aos poucos por dentro, consumiram minha vontade de tentar. As coisas muitas vezes dão errado e aquela história de que “Deus sabe o que faz” ajuda por um tempo, engana um pouco a gente e faz com que tenhamos a esperança que um dia as coisas vão mudar de figura, que vai pra frente, mas às vezes não vai, essa desculpa ficou tão vazia pra mim quanto o conceito de Deus, ou ele está em algum universo paralelo ou está muito alto lá em cima que meus soluços e gritos por clemência não conseguiram acordá-lo.

Não culpo ninguém e culpo tudo e a todos. Foi o momento, a situação, as mazelas absorvidas ao longo de anos de humilhação, lutas, esforços, todos em vão.

Não quero que lembrem de mim como um covarde, quero que lembrem de mim como alguém que teve coragem suficiente para assumir um fato já consumado e torná-lo finalmente físico. Alguém que resolveu dar um salto em meio a toda amargura e desespero, que abriu os braços e pulou daquela cachoeira, fugindo dos zumbis que o circundavam, que também estavam mortos, sendo que ao contrário de mim, eles mentiam pra si mesmos sobre isso.

Continue lendo >>

quinta-feira, dezembro 17, 2015

Eu me perguntava “Se o vento pudesse ser o destino, quanto tempo demoraria até o amor ser soprado em minha direção?”. Temos essa mania de querer apressar as coisas, de questionar o momento certo para tudo. É difícil evitar. Quando você tem 15 anos, tudo parece ser cedo demais. Quando você tem 18 anos, tudo parece estar no momento certo. Mas a partir dos 20 anos em diante, tudo parece já ser tarde demais. Os planos que sonhou fogem do controle e você olha para si mesmo e vê que o amanhã na verdade é um novo começo. Chega sempre um momento em que deixamos de nos preocupar, apenas vivemos cada dia dentro da famosa rotina. 

Continue lendo >>